Pv's Carie Lucania
Acordei as 5 horas como de costume.... Mais hoje seria um
pouco diferente, afinal papai está em casa para cuidar de tudo o treino hoje eu
vou dispensar... acho que mereço um descanso...
Rolei na cama até o sono voltar.
Acordei com batidas
na porta, olhei para o relógio e passavam da 11 da manhã.
- O que é? - Gritei sem paciência... não tive resposta.
Empregada abusada pensei revirando os olhos, alevantei-me
furiosa, pus meu hobie, calcei minhas pantufas fui ao encontro da porta,
abrindo a mesma me deparei com meu pai não muito contente com tal ato.
- Vai dormir até quando? Temos assuntos para tratar...
- Desculpe pai, eu descerei logo, só vou me aprontar.
- Te espero no escritório, não demore... assenti e fui me
aprontar
Tomei um banho relaxante,
fiz minhas higienes, pus uma roupa confortável, penteei os cabelos e desci até
a cozinha antes de ir para o escritório, não seria apropriado tomar café estas
horas então peguei uma fruta e fui para o escritório.
Cheguei a porta e quando estava pronta para abrira mesma,
lembrei que era meu pai que estava naquele escritório e ainda mais, que era o Chefe da máfia da qual eu fazia parte agora, lembrei que ele odeia que entrem
sem bater, o ultimo que entrou no escritório dele sem bater se arrepende
amargamente até hoje.
Espantei todos os pensamentos e bati na porta 3 vezes
seguida e logo pude ouvir.
- Entre filha... adentrei no escritório que agora não
pertencia mais a mim a verdade nunca pertenceu eu só deixei tudo em ordem me
sentei e fiquei o fitando e lá estava ele na janela olhando para qualquer coisa
e ao mesmo tempo falando ao telefone, ele estava falando inglês o que me chamou
atenção.
- “De um jeito ou eu mesmo dou, mais não será neles, será em
você. ” Desligou bufando sentou – se na
poltrona
- Americanos incompetentes... apenas dei um sorriso sem
mostrar os dentes o mesmo me correspondeu da mesma forma.
- Então... estou curiosa, temos assuntos para tratar?
- Sim, muitos na verdade... Mais antes de tudo quero te
parabenizar, você tomou conta de tudo direitinho, os negócios na Itália nunca
estiveram tão prósperos como estão agora – ele disse me estendendo a mão como
forma de agradecimento, o correspondi com um aperto de mão e seguido de um
abraço.
- Obrigada Pai, eu disse eu nunca iria decepcionar você – me
separei do abraço e voltei a me sentar ele fez o mesmo.
- Eu tenho uma coisa para você... – pronunciou pondo uma
maleta preta a minha frente na mesa, não esperei nem ele permitir que eu
abrisse a mala, fui logo pondo as mãos, abri a mesma e automaticamente minha
boca abriu formando um O, eu podia sentir meus olhos brilhando, na mala estavam
duas Golden gun personalizadas com meu nome, eu podia me enxergar nitidamente, uma 38 e uma 12, meu pai sorria orgulhoso me olhando analisar as armas com
extrema delicadeza...
- Fiquei sabendo, que você é a melhor quando se trata de
mira – ele comentou chamando minha atenção, sorri guardando a 38 e fechando a
mala.
- São incríveis, nem sei como agradecer...
- Vai ser com uma delas que você vai estourar os miolos do
desgraçado.... Agradeça-me fazendo isso, não por mim mais por ela! - Apontou
para a foto da mamãe na parede.
- Quero isso mais que você, pode ter certeza – respondi com
um tom firme e confiante.
- Bem... como você notou estou tendo problemas com os
negócios nos E.U.A, mais não posso voltar e nem quero... pelo menos não agora,
tenho muitos assuntos pendentes por aqui... assuntos que só eu posso resolver, então
a proposta é a seguinte... – Fomos interrompidos por batidas na porta, meu pai
revirou os olhos e murmurou um “ Entre” Era a cozinheira Rosa.
- Senhor o almoço está pronto... e tem uma moça lhe
procurando – Rosa se retirou fechando a porta, meu pai olhou para mim que
estava curiosa para saber mais...
- Filha vamos descer almoçar, depois conversamos sobre isso
– saiu rumo a escadas se ajeitando, como se fosse sair ou sei lá.
Peguei minha maleta com minhas belezinhas e guardei no meu
closet, peguei meu celular que eu tinha esquecido em cima da cômoda, chequei o
mesmo e tinha várias mensagens, não dei muita importância sai do quarto e
quando estava na metade da escada ouço uma voz fina e enjoada, eu não... aaah
não acredito que vou ter que aturar essa “coisa”
Fiz uma cara não muito boa e passei rumo a cozinha como se
não tivesse nada.... Meu pai pigarreia chamando minha atenção, volto ao
encontro deles
- Oi é..... – Meu pai revira os olhos e a loira aguada a
mesma que ele saiu acompanhado ontem da festa, sorri falsa e me cumprimenta com
dois beijinhos mais falsos que as unhas dela
- Prazer Cari eu sou a Stacy, mais pode me chamar de Ste – CARI?
... sorri e sai rumo a mesa antes que eu vomitar tudo na cara dela, sorri dos
meus pensamentos... Minutos depois meu pai se junta a mim a mesa.
- Então, Esqueceu de pagar?
- Ele me ignorou e logo vejo a mesma adentrar a sala e sentar à minha
frente, revirei os olhos e comecei a almoçar ignorando totalmente aquilo, logo
acabei e sai da mesa deixando-os a sós.
Fui direto para o quarto e fiquei respondendo e-mails e
mensagens sobre os negócios e cargas que estariam para vir e teria que fazer o
controle de tudo...
Olhei para o relógio e já eram 3 e meia, imprimi tudo e fui
para o escritório, bati na porta e adentrei como eu esperava a vadia estava lá
absorvendo qualquer tipo de informação impossível, sentada no colo de meu pai,
revirei os olhos e pus todos os papeis em cima da mesa, ele olhou os mesmos e
fez sinal para a Stacy sair, ela obedeceu e saiu do escritório fechando a
porta.
- Tem todas essas cargas para chegar durante toda a
semana... – ele assentiu e bebeu um gole de whisky.
- Voltando aquele assunto...- pegou uma pasta com as
iniciais FB – Você sabe o que tem aqui? – Neguei com a cabeça – Aqui nessa
pasta tem tudo o que você sempre quis...
A proposta é a seguinte, você
comanda os negócios em Chicago e em todo os E.U.A, dividimos os lucros que
vierem dos mesmos, e eu te dou suporte e essa pasta com todas as informações que
você precisa saber sobre todos os envolvidos...
- Eu aceito - o interrompi sem mesmo deixa-lo terminar a
frase, eu já sabia a quem ele se referia, ele se levantou sorrindo e serviu um
copo de whisky, me entregou e demos um brinde para selar o acordo, logo tomei
tudo de uma vez.
- Essa é a minha menina... – ergueu o copo para cima, como
se estivesse me saudando, dei um riso e peguei a papelada do acordo para ler com
calma.
- Não confia em mim? – Meu pai questionou-me sobre o meu
ato, revirei os olhos, peguei a caneta e assinei ele sorriu vitorioso... – Já
cuidei de tudo, amanhã de manhã você partirá – respondeu ele abrindo o cofre e
me entregando uma mala dentro da mala tinha muito dinheiro e nos bolsos tinha
alguns passaportes falsos e o original também, a passagem, alguns documentos e
coloquei a pasta junto, tranquei a mesma e estendi a mão para Lucky ou melhor
meu pai.
Abri a porta do escritório me deparando com a Falsiane na porta...
alguma coisa está me cheirando muito mal nessa mulher, passei pela mesma e fui
rumo ao meu quarto, guardei a mala no meu cofre e desci fazer um lanche e pedir
para Rosa me ajudar com as malas a noite, logo depois subi e me arrumei e fui
para o clube.
Chegando lá...
Alexander vem me receber, parece que já está sabendo da novidade
- Alguém lembra como de falar inglês? – Disse tentando parecer
engraçado, revirei os olhos
- Alguém lembra como cuidar da sua própria vida? – Ele riu
sem graça – só vim para te pedir alguns favores...
- Que tipo de favores? Não me diga que é o que eu estou
pensando – assenti e ele fez uma cara de cu dei risada de tal ato – olha para
mim, eu tenho cara de baba por acaso? – Apontou para ele mesmo
- Olha se botar um avental, até que parece – disse rindo,
mais logo desfiz o riso – Não quero que fique de baba do meu pai, só que tome par
de tudo e fique de olho numa vadia que está querendo saber de mais... – ele me
olhou incrédulo
- Cari... se liga teu pai é o chef da máfia, ele sabe se cuidar...
- Homens são cegos quando se trata de buceta! - disse e ele que se ofendeu com tal resposta,
dei risada
- Okay.
Seguimos para o local onde praticávamos tiro ao alvo, não
pratiquei só fiquei observando os capangas, não fiquei muito, apenas passei para
todos as instruções sobre as cargas e como tudo iria mudar, mais que o comprometimento
deveria ser triplicado pois eles estariam sob comando do Chefe.
- Então eu vou ficar com o mesmo telefone, qualquer coisa me
ligue. – Falei já me despedindo de Alexander o mesmo assentiu e me desejou uma
boa viajem, entrei no carro.
Em menos de 10 min eu estava em casa, já eram quase 7 e meia
da noite, a casa estava quieta passei na cozinha e Rosa não estava, subi as
escadas e passei no escritório, o mesmo estava vazio, então segui rumo ao meu
quarto e Rosa estava lá tirando o pó as malas já estavam em cima da cama.
- Eficiente você, só vou tomar um banho e começamos com isso
- apontei para as malas e adentrei o banheiro amarrando os cabelos, tomei um
banho rápido me envolvi no roupão, sai do banheiro e fui para o closet, destranquei-o,
pus um pijama e Rosa adentrou trazendo as malas, arrumamos tudo as minhas roupas
nas malas já se passavam das 8 e meia.
- Então... Rosa, pode deixar que eu termino o resto, você tem
que fazer a janta – ela assentiu como uma boa empregada e foi para a cozinha.
Separei duas mudas de roupa para amanhã, arrumei outras coisas
tais como maquiagens, sapatos, coisas pessoais, joias, papeladas e documentos...
etc. Ao todo deu umas 5 malas com tudo fora as coisas que eu iria deixar, mais a
mala de mão a mala de dinheiro e as coisas do meu cofre e a mala com minhas
belezinhas.
Já eram 9 horas quando terminei de arrumar tudo, o meu closet
dava eco! Suspirei... como pode isso? Quando está tudo organizado não parece
que tem tanta coisa, mais quando a gente vai mexer parece que triplica tudo.
Afastei meus pensamentos e desci jantar, sentei-me na mesa
sozinha Rosa pôs a mesa e convidei a mesma para se juntar a mim, jantamos,
ajudei a mesma a lavar os pratos e dispensei seus serviços, ela aparentava estar
bastante cansada, fiz brigadeiro e fui para o quarto liguei a TV em um filme
qualquer, derrepente parecia muito cedo para dormir, estou ansiosa de mais, comi
o brigadeiro até enjoar e depois assisti até pegar no sono...
Acordei no meio da noite, com um barulho de passos, a TV
estava ligada e a porta da sacada aberta o vento estava frio, logo outro
barulho, alevantei-me rapidamente já com a minha arma em mãos, sai do meu
quarto e fui lentamente até o pé da escada, estava tudo quieto, segui para o escritório
e a porta estava encostada, empurrei a mesma brutalmente e sorri ao ver tal
cena...
Continua?
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